terça-feira, 24 de março de 2009

O heroi de Homero

Mito da Caverna, quem não conhece? Famoso por sua reflexão estendida sobre a realidade, e pela sociedade de uma forma geral. Porém, modificando um pouco a pergunta e fazendo-a a mim mesmo, quem realmente conhece o mito?

Ouvi algo interessante ontem, falando da esfera bíblica, a palavra "conhecer" não consiste no ato de tornar-se ciente de uma coisa, mas está profundamente relacionado com a atitude, o conhecimento vem com a ciência e prática da palavra.

E daí sai mais uma reflexão, com uma parte do mito da caverna sobre o heroi de Homero:

"Não preferiria mil vezes, como o herói de Homero, levar a vida de um pobre lavrador e sofrer tudo no mundo a voltar às primeiras ilusões e viver a vida que antes vivia?"


Alguem conhece o mito da caverna?

sexta-feira, 13 de março de 2009

Passatempo

Aí vai uma frase do Dalai Lama, simples porém muito interessante.

"Meu passatempo preferido? Rir..."

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Idealização da humanidade Futura

No auge de uma sociedade com traços positivistas e racionalistas, século XX, onde “a descrença em Deus tornou-se relativamente fácil ao menos no mundo ocidental... Deus estava não apenas despedido, mas sob ferrenho ataque” (A Era do capital), eis que a arte se irrompe como um desabafo pessimista da miserável condição do homem. Não mais que reações químicas composta por unidades inanimadas de materia organica, a composição do futuro da humanidade nunca foi das melhores, vista por positivistas ou pessimistas, religiosos ou agnósticos, poetas ou filósofos. A pergunta é: Criadores das linguagens e ciencias, artes e as mais variadas formas de transformação da matéria, a inteligência do ser humano não é capaz de criar um futuro considerável?

A idealização da humanidade futura (Augusto dos Anjos)

Rugia nos meus centros cerebrais
A multidão dos séculos futuros
- Homens que a herança de ímpetos impuros
Tomara etnicamente irracionais!

Não sei que livro, em letras garrafais,Meus olhos liam!
No húmus dos monturos,
Realizavam-se os partos mais obscuros,
Dentre as genealogias animais!

Como quem esmigalha protozoários
Meti todos os dedos mercenários
Na consciência daquela multidão...

E, em vez de achar a luz que os Céus inflama,
Somente achei moléculas de lama
E a mosca alegre da putrefação!